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Congresso em Foco
28/2/2018 | Atualizado às 17:49
>> Jungmann tira Segovia da chefia da PF em seu primeiro ato como ministro da Segurança Pública
Em seu primeiro ato como ministro, nesta terça-feira (27), Jungmann substituiu o diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, pelo delegado Rogério Galloro, que comandava a Secretaria Nacional de Justiça (SNJ). A mudança ocorreu após uma série de polêmicas protagonizadas por Segovia. Em uma delas, o ex-diretor-geral da PF afirmou em entrevista à agência de notícias Reuters que o inquérito que investiga o presidente Michel Temer pelo chamado "Decreto dos Portos" poderia ser arquivado por falta de provas. 'Combata a corrupção' Em entrevista coletiva concedida nesta tarde, Jungmann afirmou que a primeira orientação dada a Galloro como novo diretor-geral da PF foi "combata o crime, combata a corrupção". Ele revelou que, como condição para assumir a nova pasta, pediu ao presidente Michel Temer liberdade para montar a sua equipe. "Conheço Galloro há muito tempo. Foi nosso companheiro em encontros internacionais, eu na Defesa, ele na PF. Tivemos um convívio extremamente rico nas Olimpíadas. Surgiu uma admiração, amizade, e eu preciso disso. Por isso foi feita essa substituição", disse. O ministro da Segurança Pública garantiu que a Operação Lava Jato "continua sendo uma prioridade", e que o governo federal vai atuar para atender todas as necessidades da Polícia Federal. "A determinação é que a Lava Jato terá todo nosso apoio, e as necessidades no âmbito da PF serão atendidas. É importante que assim seja, pelo que ela trouxe e vem trazendo de resultado, juntamente com muitas outras operações", apontou. Reforço no efetivo Raul Jungmann anunciou também que foi autorizado pelo governo federal a contratar mil novos policiais federais e rodoviários federais. Ele prometeu zero contingenciamento dos recursos do Ministério da Segurança Pública neste ano. Segundo o ministro, o orçamento da pasta é de R$ 2,7 bilhões. "Sobre a necessidade e urgência de reforçar recursos humanos, especialmente na Polícia Federal e na Polícia Rodoviária Federal, estamos autorizados a fazer concursos, com 500 novos agentes para a Polícia Federal e 500 novos agentes na Polícia Rodoviária Federal", destacou Jungmann. O ministro acrescentou ainda que vai trabalhar pela universalização da segurança pública no país. Ele afirmou que vai convidar prefeitos de capitais e regiões metropolitanas para discutir os desafios e alternativas para o setor. Também será realizado, segundo ele, um encontro entre todos os ministros de segurança da América do Sul.>> Jungmann toma posse no Ministério da Segurança Pública e defende piso de gastos para o setor
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