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Congresso em Foco
19/03/2018 | Atualizado às 09h45
<< Ao menos metade dos deputados do MDB do Rio sinaliza desfiliação em meio a desgaste da siglaPela legislação eleitoral, de 8 de março a 6 de abril, deputados podem sair das legendas pelas quais foram eleitos para se filiar a outras siglas sem correr o risco de ter o mandato reivindicado na Justiça por infidelidade partidária. A brecha legislativa, criada para contemplar as pretensões dos políticos em ano eleitoral, deu início a um "leilão" de parlamentares na Câmara. Os lances vão desde promessas de financiamento do partido e tempo no horário eleitoral para as campanhas a espaço dentro das legendas, como comando de diretórios e cargos nas executivas partidárias. Em meio a essas negociações, alguns deputados ainda mantêm o clima de mistério, conversam com um e outro partido político, mas postergam a definição de seu futuro. PTB e PR, por exemplo, chegam a oferecer R$ 2,5 milhões de repasses dos fundos eleitoral e partidário aos deputados para financiar a campanha dos atuais e dos novos deputados. O valor corresponde ao teto do gasto de um postulante a esse mandato. Presente ao ato de filiação de Bolsonaro, o deputado Mandetta (MS) chegou a ser anunciado como um dos novos nomes do PSL. Mas o deputado diz que não deixou nem deixará o DEM. "Meu único partido na vida foi o DEM e continuo muito feliz aqui", diz. O PP ganhou dois nomes desde a abertura da janela partidária: o deputado Marinaldo Rosendo (PE), que deixou o PSB, e o ministro da Cidades, Alexandre Baldy. O líder da bancada, Arthur Lira (AL), não quis revelar outros nomes em negociação para entrar ou sair do partido, mas espera ter entre 8 e 10 novas filiações até dia 7 de abril. Desde o início da legislatura, o DEM foi a bancada que mais cresceu. Em 2015, o partido tinha 21 deputados. De lá pra cá, somou 17 novos nomes e tem atualmente 38. Nesta semana, o número deve bater os 40, com a filiação de Pacheco e Alexandre Serfiotis (RJ). O relator da reforma da Previdência, Arthur Oliveira Maia (BA) também deve deixar o PPS e se filiar ao DEM nas próximas semanas. O PPS pode ganhar outros deputados, entretanto. O líder do partido na Casa, Alex Manente (SP) afirmou que a sigla espera ter entre 14 e 15 deputados ao fim da janela - atualmente a sigla tem nove - e admite conversas com a ala mais jovem do PSDB, que no ano passado ganhou a alcunha de "cabeças pretas". Os nomes de Daniel Coelho (PE) e Pedro Cunha Lima (PB) são ventilados. Coelho também admite conversar com o PPS, uma vez que os movimentos de renovação política dos quais é próximo, como o Livres e o RenovaBR, se aproximaram da sigla recentemente e devem refundar o partido como "Movimento23". Porém, o tucano não crava uma mudança de casa. Confira a lista de quem foi, quem vai e quem pode ir:
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