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Congresso em Foco
17/03/2018 | Atualizado às 20h52
<< Vídeo: o instante em que Marielle deixa evento e é seguida por carro antes de ser assassinadaO comando nacional dos Correios também se manifestou por meio de nota para contrariar as declarações do ministro (veja íntegra abaixo). Segundo a instituição, as agências dos Correios não despacham munição e materiais similares por meio dos métodos tradicionais de envio de correspondência e cargas, exceto por imposição de legislação específica. Ao Jornal Nacional (TV Globo), Jungmann declarou ontem (sexta, 16) que houve desvios na compra, por parte da PF, de 1,9 milhões de balas em 2006. "Essa munição foi roubada na sede dos Correios, pela informação que eu tenho, anos atrás, na Paraíba. E a Polícia Federal já abriu mais de 50 inquéritos por conta dessa munição desviada. [...] Eu acredito que essas cápsulas que foram encontradas na cena do crime, este bárbaro crime, foram efetivamente roubadas. E, também, têm a ver com a chacina de Osasco [município da região metropolitana de São Paulo]. A Polícia Federal está fazendo todo seu rastreamento, levantando todos os dados, e vai apresentar muito em breve as conclusões às quais chegou", declarou o ministro. Comoção Socióloga, Marielle compôs o diminuto grupo de 32 mulheres negras eleitas vereadoras em capitais brasileiras, no pleito de 2016. Foi a quinta vereadora mais votada do estado do Rio já em sua primeira disputa nas urnas. Aos 38 anos, deixou uma filha de 19 e um legado de militância pela igualdade, pela diversidade e pelos direitos de negros e populações vulneráveis. Contrária à intervenção federal decretada pelo presidente Michel Temer na segurança pública do Rio, Marielle foi designada para relatar os trabalhos da comissão parlamentar que acompanhará as ações militares no combate ao crime. A vereadora fazia críticas recorrentes aos excessos policiais e vinha denunciando a relação entre milícias e a chamada "banda podre" das polícias. Para os investigadores envolvidos no duplo homicídio, a hipótese mais provável é execução. Em uma postagem no Twitter na última terça-feira (13), um dia antes de morrer, um registro ilustrou a luta da parlamentar em meio à barbárie da sociedade fluminense. Ela comentava a morte de mais um jovem negro pela polícia. "Mais um homicídio de um jovem que pode estar entrando para a conta da PM. Matheus Melo estava saindo da igreja. Quantos mais vão precisar morrer para que essa guerra acabe?" Leia a nota dos correios:
<< Há um ano Marielle Franco denunciou racismo no aeroporto de Brasília: "Vasculharam até meu cabelo"
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