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Congresso em Foco
28/05/2018 | Atualizado às 22h11
<< Senado acelera projeto para tentar por fim à greve dos caminhoneiros. Texto zera impostos e reonera folha << Líder dos caminhoneiros diz que greve continua enquanto preço do diesel não cair: "O pessoal não aceitou acordo"Em entrevista coletiva, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, confirmou essa expectativa governista. "Cumprimos tudo o que foi prometido e esperamos agora que os caminhoneiros também cumpram sua parte, retomem a atividade e possam garantir o abastecimento da família brasileira, inclusive de suas próprias famílias", ressaltou. Oposição Já o líder do PC do B, deputado Orlando Silva, ainda tem dúvidas sobre o real impacto das medidas. "Eu não acredito que seja correto assinar um cheque em branco, sem saber o custo que terá para o próprio governo. Como o governo está na lona, muito fragilizado, o movimento está impondo uma derrota que agora, aparentemente, pode dar saída para a crise. Mas, adiante, a crise pode vir com muito mais força", ponderou. O líder do PSOL, deputado Ivan Valente, afirmou que a solução definitiva só virá a partir da revisão completa da atual política de preços da Petrobras. "Nós tivemos 200 aumentos sucessivos desde o começo do ano: 15 só no último mês. Eles repassam o preço da alta internacional do petróleo e da alta do dólar para o consumidor interno. Essa política de sujeição aos acionistas internacionais da Petrobras é intolerável", criticou. Agenda macroeconômica Vice-líder do Democratas, o deputado Pauderney Avelino quer a retomada das pautas de crescimento econômico e critica novas ameaças de greve, como a dos petroleiros. "O Brasil não precisa de convulsão. A CUT, que é o Sindicato dos Petroleiros, tenta tirar uma casquinha nessa crise. O Brasil precisa voltar à normalidade", disse. Vice-líder do governo, o deputado Rogério Rosso (PSD-DF) pediu foco na reforma tributária e atenção para evitar que as medidas para redução do preço dos combustíveis levem ao aumento de outros impostos para a população. "É um ambiente muito difícil, com a população passando do limite de aceitar preços dos combustíveis, preços dos alimentos e uma série de coisas. Do ponto de vista dos caminhoneiros, essas medidas provisórias atendem os pleitos. Mas, do ponto de vista da população, acho que essa crise está só no começo", alertou. Ainda em relação às medidas provisórias, alguns deputados alertaram para o risco de questionamentos judiciais quanto a tabelamento de frete e ingerência federal em competências de governadores, como o valor de pedágio em rodovias estaduais, por exemplo.
<< Temer cede novamente a caminhoneiros e sindicato recomenda fim da greve, mas volta é incerta << Em vídeo, federação de empresas de transporte fala em "sumir com caminhões" e em "caos para todo lado"
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