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04/12/2018 | Atualizado às 23h51
> STF julga pedido de liberdade de Lula; defesa acusa Moro de parcialidade
Ainda assim, Fachin defendeu a continuação do julgamento e negou o pedido de adiamento. Na sequência os ministros passaram a debater o pedido. Além de Fachin, integram o colegiado Gilmar Mendes, Celso de Mello, Cármen Lúcia, e o presidente da Turma, Ricardo Lewandowski. Gilmar defendeu o adiamento e ainda sugeriu que os dois habeas corpus fossem analisados em Plenário. "Uma situação que é, de fato, singular", disse. Lewandowski disse estar "sensibilizado" pelos argumentos de Gilmar e disse que no próximo dia 11 o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) analisará dezenas de processos, unificados, movidos contra Moro. Um deles, sublinhou o ministro, também trata da suposta parcialidade do ex-juiz. Portanto, para Lewandowski, a Segunda Turma deveria aguardar o julgamento administrativo sob risco de influenciar ou desautorizar a futura decisão do CNJ. Ainda segundo o ministro, os dois recursos têm questões conexas e devem ser analisados conjuntamente. Lewandowski ainda alfinetou o relator, Edson Fachin. Afirmou que ora habeas corpus de Lula são analisados no plenário do STF, ora na Segunda Turma. Fachin fez expressão de contrariedade e rebateu: "Vossa excelência não está insinuando alguma coisa que eu não esteja...[inaudível]?". Lewandowski desconversou e disse que não fazia insinuações. Cármen Lúcia e o decano do STF, ministro Celso de Mello, falaram brevemente sobre o assunto em pauta e acompanharam Fachin. Defenderam o prosseguimento do julgamento e análise pela Segunda Turma, e não em plenário. Às 15h20 o julgamento do recurso continuou. A expectativa é que a análise deste pedido de habeas corpus ainda nesta terça-feira (4). O STF já negou outros seis movidos pela defesa de Lula.> Raquel defende imparcialidade de Moro e diz que condenação de Lula é justa
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