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Congresso em Foco
04/05/2019 | Atualizado às 19h14
"Em face da resistência e dos ataques deliberados do prefeito de Nova York e da pressão de grupos de interesses sobre as instituições que organizam, patrocinam e acolhem em suas instalações o evento anualmente, ficou caracterizada a ideologização da atividade" disse o gabinete do porta-voz da Presidência da República. A desistência pegou os organizadores dos eventos de que Bolsonaro participaria em Nova York de surpresa. Havia previsão de encontro com o CEO do Bank of America; de um jantar com presença do presidente do Banco Safra; e de uma entrevista para o jornal The Wall Street Journal, entre outros compromissos. O evento em que o presidente brasileiro seria homenageado começou a ser alvo de resistência no mês passado, quando o Museu de História Natural de Nova York se recusou a receber o jantar da Câmara de Comércio. Seguiram-se manifestações pressionando patrocinadores e marcas a não destinarem dinheiro para o evento. O hotel New York Marriott Maquis aceitou sediar o jantar. Apesar de apoiar a causa LGBT e ter recebido manifestações contrárias a decisão, informou que não voltará atrás apesar dos protestos. A festa começou a perder partocinadores em meio às polêmicas. O Financial Times, a companhia aérea Delta e a consultoria Bain & Company recuaram no início da semana. Nesta sexta (3), o jornal Folha de S.Paulo revelou que o Banco do Brasil e o consulado-geral do país em Nova York ajudaram a financiar a festa. O banco concordou em pagar US$ 12 mil (R$ 47,5 mil) para ter uma mesa com dez lugares no jantar com objetivo de arrecadar fundos para patrocinar interesses de empresas brasileiras e americanas nos EUA. A premiação é concedida pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos há 49 anos. A intenção é homenagear dois líderes, um brasileiro e um americano, que buscaram a aproximação e melhoraria nas relações entre os países no ano anterior. >> Trump diz que apoia entrada do Brasil na OCDE e fala em estreitar laços entre os dois países >> "Maioria dos imigrantes não tem boas intenções", diz Bolsonaro a TV dos Estados Unidos.@jairbolsonaro's assault on LGBTQ rights and destructive plans for our planet are reflected in too many leaders - including many here in our country. EVERYONE must stand up, speak out and fight back against this reckless hate. https://t.co/JX96ZokYfB
- Mayor Bill de Blasio (@NYCMayor) May 4, 2019
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