PSDB repudia declaração de Eduardo Bolsonaro sobre restrição democrática.
[fotografo] Divulgação / PSDB [/fotografo]
O presidente nacional do PSDB,
Bruno Araújo, escreveu uma nota (leia mais abaixo) nesta quinta-feira (31) criticando a declaração do terceiro filho do presidente Jair Bolsonaro,
Eduardo Bolsonaro, de que se a "esquerda radicalizar" será posto em prática o regime de restrições democráticas vivenciado na Ditadura Militar conhecido como Ato Institucional número 5.
O
deputado do PSL de São Paulo fez o comentário durante entrevista para a apresentadora Leda Nagle.
"Vai chegar um momento em que a situação vai ser igual a do final dos anos 60 no Brasil, quando sequestravam aeronaves, quando executavam-se e sequestravam-se grandes autoridades, cônsules, embaixadores, execução de policiais, de militares. Se a esquerda radicalizar a esse ponto, a gente via precisar ter uma resposta. E a resposta, ela pode ser via um novo AI-5, via uma legislação aprovada através de um plebiscito, como aconteceu na Itália. Alguma resposta vai ter que ser dada", defendeu.
O presidente nacional do PSDB não está no Brasil nesta quinta-feira, mas fez questão de se posicionar por meio do texto. O PSDB divulga o conteúdo da nota pelo WhatsApp, Twitter, Facebook e outras redes sociais.
Leia a íntegra:
"Parece que não restam mais dúvidas sobre as intenções autoritárias de quem não suporta viver em uma sociedade livre. Preferem a coerção ao livre debate de ideias. Escolhem a intolerância ao diálogo.
Ameaçar a democracia é jogar o Brasil novamente nas trevas. O PSDB nasceu na luta pela volta da democracia no Brasil condena de maneira veemente as declarações do filho do presidente da República.
Bruno Araújo - Presidente Nacional do PSDB"
> Eduardo Bolsonaro acena com a volta de ditadura se Brasil repetir o Chile
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