Carla Zambelli é ré por porte de arma e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo por ter perseguido jornalista eleitor de Lula na véspera do segundo turno em 2022. Foto: Redes sociais
O ministro
Gilmar Mendes, do
Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou um pedido do
Ministério Público Federal (MPF) para que a deputada
Carla Zambelli (PL-SP) seja investigada por porte ilegal de arma, em decorrência da perseguição armada contra um apoiador de
Lula (PT) na véspera do segundo turno das
eleições, em 2022. A parlamentar pode receber a pena de três meses a quatro anos de prisão.
A perseguição armada é vista por parte dos aliados de Jair Bolsonaro como um dos motivos de sua derrota nas eleições. Aconteceu em São Paulo, em meio a uma discussão entre Carla Zambelli e um eleitor petista na rua. Ela sacou uma pistola e o perseguiu com arma em punho em direção a um bar. Moradores ao redor filmaram a perseguição.
Apesar de Zambelli ter adquirido a arma legalmente e alegado legítima defesa, o porte de arma estava proibido em todo o país no dia em questão por decisão judicial, para garantir a segurança do processo eleitoral. Além disso, a permissão da deputada era para possuir apenas uma arma, mas existem denúncias no STF de que ela mantenha mais armas em casa. Zambelli pode responder tanto por posse e porte ilegal de arma, quanto por constrangimento mediante arma de fogo.