O deputado Leur Lomanto Júnior (União-BA) foi escolhido como o novo presidente do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados
O deputado
Leur Lomanto Júnior (União-BA) foi escolhido nessa quarta-feira (19) como o novo presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara. Eleita por unanimidade, a chapa única de Lomanto Júnior comandará o colegiado responsável por investigar os desvios de conduta e quebras de decoro dos demais parlamentares.
O deputado
Albuquerque (Republicanos-RR) foi eleito primeiro-vice-presidente e o deputado
Bruno Ganem (Podemos-SP) como segundo-vice-presidente. O conselho é composto por 21 integrantes titulares, cada um com um suplente. Os mandatos valem por dois anos.
O partido com mais assentos no colegiado é o PL, com quatro integrantes. A Federação PT-PCdoB-PV possui três deputados no conselho, enquanto MDB, PP, PSD, Republicanos e União Brasil têm dois membros cada. Completam os titulares membros do Podemos, PSDB, PDT e Psol.
Os titulares são:
Albuquerque (Republicanos-RR),
Ana Paula Lima (PT-SC),
Bruno Ganem (Podemos-SP),
Carlos Sampaio (PSDB-SP),
Chico Alencar (Psol-RJ),
Delegado Ramagem (PL-RJ),
Domingos Sávio (PL-MG),
Elmar Nascimento (União-BA),
Gutemberg Reis (MDB-RJ),
Jack Rocha (PT-ES),
João Leão (PP-BA),
Julio Arcoverde (PP-PI),
Leur Lomanto Júnior (União-BA),
Luciano Vieira (PL-RJ),
Marcos Pollon (PL-MS),
Mário Heringer (PDT-MG), Milton Vieira (Republicanos-SP),
Paulo Magalhães (PSD-BA),
Ricardo Maia (MDB-BA),
Sidney Leite (PSD-AM) e
Washington Quaquá (PT-RJ).
A Câmara dos Deputados tem, atualmente,
15 representações apresentadas ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. Dessas, nove se referem às ações dos parlamentares durantes os
atos golpistas do dia 8 de janeiro e pedem a investigação dos deputados
Bia Kicis (PL-DF),
José Medeiros (PM-MT),
Capitão Alberto Neto (PL-AM),
André Fernandes (PL-CE),
Abilio Brunini (PL-MT),
Clarissa Tércio (PP-PE) e
Silvia Waiãpi (PL-AP) por "suposto endosso a discurso golpista violento e de ataque às instituições" e "suposta convocação em redes sociais para participação em atos antidemocráticos". Também existem representações contra o ex-deputado
Nelson Barbudo (PL-MT) e o deputado licenciado Ricardo Barros (PP-PR) pelo mesmo motivo.
O deputado
Nikolas Ferreira (PL-MG) é alvo de duas representações por conta de seu
discurso classificado como transfóbico durante o dia internacional da mulher.