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Congresso em Foco
12/12/2017 | Atualizado às 16h03
<< Senador se retira de "farsa" da CPI da JBS e chama relator de "testa de ferro" de TemerOs pedidos concluídos por Marun, em seu relatório, são dirigidos ao próprio Ministério Público para análise. De acordo com Marun, o resultado é embasado nos depoimentos e documentos obtidos pela CPI. "Vou enviar ao Ministério Público e espero que a procuradoria dê sequência", disse o relator. No instante em que o relatório era lido no colegiado, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) publicou vídeo afirmando que irá ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o indiciamento de Janot. Além disso, o senador disse que apresentará representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Marun e os demais membros da CPMI. "Quem ficou nessa CPMI legitimou essa farsa que está sendo apresentada hoje", declarou. Assista ao vídeo na íntegra: Gravações Marun também pede a anulação de provas que ele considera ilegais, fornecidas pelo empresário Joesley Batista, controlador da JBS, entre as quais as conversas gravadas por ele com o presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves (PSDB-MG). 'São provas ilícitas obtidas sem autorização do Supremo Tribunal Federal (STF)", ressaltou. Segundo o relator, só podem serem consideradas provas lícitas as obtidas a partir de 20 de fevereiro.
<< Líder da tropa de choque de Temer é acusado de desvios de R$ 16,6 milhõesO deputado peemedebista afirma que houve uma manobra do Ministério Público que visava depor Michel Temer da Presidência da República e interferir na escolha do sucessor de Janot. "Em relação ao senhor Janot, houve muitas flechas lançadas ao ar com o objetivo derrubar o presidente", disse. Além de pedir a anulação das gravações feitas por Joesley, Marun pede a anulação dos depoimentos dos colaboradores em delação premiada Joesley e Wesley Batista e o executivo da JBS Ricardo Saud. Segundo ele, apenas o que é sustentado por provas lícitas pode ser considerado no acordo. O relatório não contém as partes relativas aos empréstimos do BNDES à JBS nem menção à suposta formação de cartel pelo grupo. Segundo Marun, os sub-relatores destas áreas não entregaram seus pareceres setoriais. Pressa na votação Para o relatório ser votado é preciso a presença de 18 dos 64 membros da CPMI, entre titulares e suplentes. Se houver pedido de vista, será concedido prazo de 24 horas para votação e nova reunião deve ser marcada para amanhã. Marun tem pressa porque na próxima quinta-feira (14) assume o cargo de ministro da Secretaria de Governo, encarregado das negociações políticas do Palácio do Planalto. Se o relatório não for aprovado até lá, será designado novo relator, que pode ou não aproveitar o mesmo parecer.
<< Líder da tropa de choque de Temer, Marun assume Secretaria de Governo na quinta-feiraO parlamentar vai assumir a pasta uma semana antes do prazo final de trabalhos da comissão, que oficialmente termina no dia 22, e quer que o relatório seja aprovado antes de sua posse no ministério. Alguns membros da CPMI, como o presidente, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), chegaram a pensar em pedir a prorrogação dos trabalhos, mas para isso é necessário o apoio de um terço dos deputados (171) e senadores (27), o que soma 198 assinaturas. Diante do impasse, ficou para amanhã, quarta-feira (13), a votação do relatório final da CPMI da JBS, depois de pedido de vista coletivo de integrantes da comissão. A reunião está marcada para as 9h30. Com informações da Agência Senado
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