[caption id="attachment_323360" align="aligncenter" width="580" caption="Operação Pausare busca esclarecer suposta atuação de organização criminosa especializada no desvio de recursos previdenciários"]
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[fotografo]Marcelo Camargo /ABr[/fotografo][/caption]
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (1°) uma operação para esclarecer suposta atuação de uma organização criminosa especializada no desvio de recursos previdenciários do Instituto de Seguridade Social dos Correios e Telégrafos (Postalis), fundo de pensão dos funcionários dos Correios.
Em nota, a PF informa que estão sendo realizadas ações, neste momento e nas próximas 48 horas, no âmbito da Operação Pausare, em São Paulo, no Rio de Janeiro, Distrito Federal e em Alagoas.
A operação foi deflagrada depois que o Ministério Público Federal (MPF) encaminhou à PF auditorias de órgãos de controle que teriam identificado "má gestão, irregularidades e impropriedades" na aplicação dos recursos do Postalis, o que teria contribuído para o déficit de aproximadamente R$ 6 bilhões do fundo.
Ao todo, 62 equipes policiais estão cumprindo aproximadamente 100 mandados judiciais em quatro unidades da Federação: 40 equipes atuam no Rio de Janeiro, sendo três no interior do estado, dez no Distrito Federal, 11 em São Paulo e uma equipe em Alagoas..
As medidas judiciais têm como alvo pessoas físicas - algumas delas empresários, que teriam articulado com gestores do fundo de pensão - e dirigentes de instituição financeira internacional, além de pessoas jurídicas. A nota da PF informa que dentro desse grupo há empresas com títulos em bolsas de valores e instituições de avaliação de risco.
O nome da operação faz referência ao infinitivo presente do verbo latino pauso - pausare -, palavra empregada com o sentido de aposentadoria.
Com informações da Agência Brasil
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