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Congresso em Foco
07/06/2018 | Atualizado às 08h22
<< Confira a íntegra da reportagem de VejaO ex-presidente incluiu o pedido de dinheiro para Flexa semanas depois, em mensagem enviada ao presidente da Odebrecht e ao empresário Benjamin Steinbruch. "Estimados amigos, desculpem a insistência e nem mesmo sei se já atenderam o que lhes pedi." O assunto era "o de sempre". "Estimados amigos: desculpem a insistência e nem mesmo sei se já atenderam o que lhes pedi, mas olhando o quadro geral, há dois possíveis senadores que precisam atenção: 1. Antero Paes de Barros, de Mato Grosso; 2. Flexa Ribeiro, do Pará. Ainda há tempo para eles alcançarem, no caso na verdade é manterem, a posição que os leva ao êxito", pediu o tucano. Embora Fernando Henrique Cardoso tenha informado ao empreiteiro sobre a conta-corrente oficial da campanha de Antero Paes de Barros e Marcelo Odebrecht tenha confirmado que faria a doação, não consta na prestação de contas eleitoral do então candidato nenhuma colaboração da Odebrecht ou de empresas que compõem o grupo. A empreiteira também não está entre os doadores da campanha de Flexa Ribeiro, diz Veja. FHC foi citado na delação premiada de Emílio Odebrecht, pai de Marcelo, que relatou supostos pagamentos de caixa dois a campanhas do tucano nos anos pré-eleitorais de 1993 e 1997. Em julho de 2017, a Justiça Federal de São Paulo arquivou a investigação sobre os supostos delitos. Em nota à imprensa, a assessoria de FHC afirmou que o pedido "era legal". "Posso ter pedido, mas era legal. Não se deram e não foi a troco de decisões minhas, pois na época eu estava fora dos governos, da República e do estado". Paes de Barros e Flexa Ribeiro disseram que não receberam doações da Odebrecht e que desconheciam a troca de mensagens entre FHC e o empreiteiro.
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