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Congresso em Foco
22/06/2018 | Atualizado às 18h59
<< Palocci fecha acordo de delação premiada com a PFA homologação do acordo de Palocci com a Justiça ocorre no momento em que a Polícia Federal e o MPF vinham travando uma queda-de-braço pela prerrogativa de conduzir os procedimentos de delação premiada. Mas, na última quarta-feira (20), o Supremo Tribunal Federal (STF) já decidiu, com o voto de dez dos 11 ministros da Corte, que tanto a PF e quanto a Polícia Civil nos estados podem conduzir processos de colaboração judicial com investigados, sem necessidade de autorização por parte Ministério Público, como ocorre atualmente. A cúpula do PT e de outros partidos investigados na Lava Jato temem o que Palocci pode revelar sobre esquemas de corrupção. No vídeo abaixo, Palocci diz o seguinte a Sergio Moro, em 6 de setembro de 2017: "Acredito que posso dar um caminho, talvez, que vá lhe dar mais um ano de trabalho. Mas é um trabalho que faz bem ao Brasil. [...] O dia que o senhor quiser [...] eu imediatamente apresento todos esses fatos com nomes, endereços, operações realizadas e coisas que vão ser, certamente, do interesse da Lava Jato". Veja: A PF mantém em sigilo as vantagens oferecidas a Palocci em troca de suas revelações. O acordo foi fechado com os policiais depois da recusa do Ministério Público Federal. Em abril, o ministro teve um pedido de liberdade negado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou temerário liberá-lo da prisão no atual estágio das investigações. Com a colaboração, no entanto, a situação do ministro poderá ser revista pela Justiça. Palocci deve dar novo fôlego às investigações. Além de atuar como lobista de várias empresas, o ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil era o encarregado de mediar a relação entre o PT, o governo e a cúpula da Odebrecht. Em depoimentos anteriores, Palocci já havia declarado que a relação dos empresários com o governo Dilma era "bastante movida" a vantagens concedidas a empresas mediante o consequente pagamento de propinas e repasses de caixa dois ao PT. Entre os beneficiários, disse Palocci, Lula e a própria ex-presidente petista.
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