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Congresso em Foco
17/10/2018 | Atualizado às 09h14
Segundo O Globo, o presidenciável e o filho que também é deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), apresentaram três propostas que tratam do tema. A última delas, que tramita em regime de urgência desde o ano passado, prevê alterações da legislação para que PMs fiquem sem punição e não sejam presos quando houver homicídios durante a atividade policial.
De acordo com o projeto, "será prontamente aplicada a excludente de ilicitude prevista nos casos de legítima defesa", mesmo quando as vítimas forem "terceiros". Pela proposta, só haverá investigação quando for flagrante que não houve legítima defesa. O Brasil é campeão mundial em número de mortes de policiais e também em pessoas mortas pela polícia. Estima-se que mais de 5 mil brasileiros tenham sido mortos por policiais no ano passado. No mesmo período, 385 policiais foram assassinados, em serviço ou não. Condecorados, não processados [caption id="attachment_361482" align="alignright" width="357"]Bolsonaro e Haddad discutem no Twitter: "Quem conversa com poste é bêbado"
Ex-líder da Ku Klux Klan declara simpatia por Bolsonaro: "Ele soa como nós" Sem esquerda Ontem, em entrevista ao Jornal Nacional, Bolsonaro não se comprometeu a escolher o futuro procurador-geral da República a partir de uma lista tríplice votada por membros do Ministério Público caso os nomes sejam, segundo ele, comprometidos com a esquerda. Segundo ele, o nomeado não será do Ministério Público Militar. "O critério é a isenção. É alguém que esteja livre do viés ideológico de esquerda, que não tenha feito carreira em cima disso. Que não seja um ativista no passado por certas questões nacionais", declarou. "Eu quero alguém do MP. Caso eu seja presidente, não vai ser do Ministério Público Militar, como tem sido dito. Mas que tenha realmente uma visão macro e que respeite a Constituição e os parlamentares que têm imunidade por suas opiniões, palavras e votos", acrescentou. Em seguida, Bolsonaro disse que o escolhido não será necessariamente de direita. "Pode ser que eu tenha me expressado mal. Não queremos à esquerda. Que seja ao centro. Não quero alguém do MP subordinado a mim, como tiveram no passado a figura do engavetador-geral da União, mas alguém que pense grande, que pense no seu país. Nós não podemos correr o risco de alguém que atrapalhe a nação."Tags
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SEGURANÇA PÚBLICA
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