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Congresso em Foco
28/11/2018 | Atualizado às 11h15
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"Lula tem 73 anos, já passou por um câncer e é vítima de uma perseguição implacável dia a pós dia, para destruí-lo", acrescentou o petista. "Ele é vítima de uma perseguição perversa, odiosa e criminosa. [...] Querem matá-lo, eles não têm limites, pois identificam em Lula a força da resistência do povo brasileiro."
O pronunciamento do líder do PT foi feito antes das votações desta terça-feira (27), quando deputados aprovaram em plenário, por exemplo, um projeto que permite a nomeação de apadrinhados políticos em estatais. Ele aproveitou para anunciar que, nos dias 10 e 11 de dezembro, o Brasil sediará um encontro com personalidades de todo o mundo com o objetivo de "denunciar a condição de preso político de Lula e iniciar uma campanha internacional por sua libertação". Moro na mira Paulo Pimenta disse ainda que Lula foi condenado arbitrariamente pelo ex-juiz Sergio Moro, que deixou a magistratura para fazer parte, como ministro da Justiça, do presidente eleito, principal adversário de Lula e do PT na corrida eleitoral deste ano. Segundo o deputado petista, a condenação de Lula, que teve pena ampliada para 12 anos e um mês de cadeia pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, foi imposta "à margem das leis e da Constituição Federal, sob vista grossa do Judiciário". Veja a íntegra do discurso: O deputado lembrou também que Moro responde a processos disciplinares no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por suposto desvio de função e infração à Lei Orgânica da Magistratura. Um dos caso remete ao vazamento da delação premiada feita pelo ex-ministro Antonio Palocci a seis dias do primeiro turno da eleição presidencial. Para Paulo Pimenta, Moro agiu como "cabo eleitoral" de seu "futuro chefe Bolsonaro, num momento em que já sabia que seria ministro no novo governo". O líder petista lembrou também da "interferência indevida" do ex-juiz federal quando, mesmo em férias, entrou em campo, em pleno domingo, para impedir o cumprimento de uma ordem de soltura de Lula, em julho passado. O deputado também mencionou a viagem que Moro fez ao exterior, "patrocinada por entidade privada" para participar de evento promovido pelo governador eleito de São Paulo, o tucano João Doria - confrontado com a queixa, Moro classificou-a como "bobagem". "Moro abandonou a toga para fugir da lei", acrescentou Paulo Pimenta. Denúncia Outro alvo do líder do PT na Câmara do alto da tribuna do plenário foi uma das denúncias formuladas contra Lula pelo Ministério Público no "braço da Lava Jato em São Paulo". O deputado classificou a denúncia como "absurda" ao tentar imputar ao ex-presidente o crime de tráfico de influência - sete anos depois que Lula deixou o comando do país, acrescentou Paulo Pimenta, o MP tenta transformar em ilegalidade uma doação de empreiteira ao Instituto Lula, cuja cessão de terreno para construção da sede seria pagamento de propina disfarçado. [caption id="attachment_366600" align="alignnone" width="800"]> Desembargador volta a ordenar soltura de Lula após Gebran negar habeas corpus
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