[fotografo]Luis Macedo / Câmara dos Deputados[/fotografo]
O deputado federal
Osmar Terra (MDB-RS), que foi ministro de Desenvolvimento Social do presidente Michel Temer por quase dois anos (de maio de 2016 a abril de 2018), voltará à Esplanada dos Ministérios no ano que vem. O presidente eleito
Jair Bolsonaro (PSL) confirmou, na tarde desta quarta-feira (28), que ele comandará o Ministério da Cidadania, uma novidade do futuro governo.
Terra negou ontem ter sido indicado ao cargo pelo MDB, mas a decisão leva o partido para mais perto do governo Bolsonaro. Até esta terça-feira (27), os cotados para a pasta eram três indicações da bancada evangélica, mas o presidente eleito não teria aprovado nenhum dos nomes - os deputados Marco Feliciano (Podemos-SP),
Ronaldo Nogueira (PTB-RS) e
Gilberto Nascimento (PSC-SP).
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Segundo o emedebista, sua indicação partiu de frentes parlamentares temáticas ligadas ao desenvolvimento social - ele citou as bancadas de assistência social, pessoas com doenças raras, primeira infância, pessoas com deficiência e idosos.
O novo ministério
A organização do futuro Ministério da Cidadania ainda está em construção. Terra garantiu, apenas, que ele unirá as atuais pastas de Desenvolvimento Social, Esportes e Cultura. Além delas, Cidadania deverá abranger estruturas como a Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (Senad).
Perondi volta
Reeleito pelo MDB-RS em outubro,
Osmar Terra abrirá vaga na Câmara a outro deputado influente no governo Temer: Darcísio Perondi (MDB), que não conseguiu reeleição neste ano após seis mandatos consecutivos na Casa, havia ficado na posição de suplente e assumirá uma cadeira após a escolha de Boslonaro.
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