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Congresso em Foco
03/01/2019 | Atualizado às 14h55
Declaração no Twitter Em novembro, já após a eleição de Bolsonaro, o comandante das Forças Armadas se manifestou publicamente pela primeira vez depois que fez advertências, em redes sociais, na véspera do julgamento em que o Supremo Tribunal Federal (STF) negou habeas corpus ao ex-presidente Lula. Na ocasião, o militar escreveu uma mensagem de "repúdio à impunidade" e que o Exército brasileiro "se mantém atento às suas missões institucionais". A mensagem soou como uma ameaça de ação militar em caso de soltura do presidente, que viria a ser preso quatro dias depois, em 7 de abril. "Eu reconheço que houve um episódio em que nós estivemos realmente no limite, que foi aquele tuíte da véspera do votação no Supremo da questão do Lula. Ali, nós conscientemente trabalhamos sabendo que estávamos no limite. Mas sentimos que a coisa poderia fugir ao nosso controle se eu não me expressasse. Porque outras pessoas, militares da reserva e civis identificados conosco, estavam se pronunciando de maneira mais enfática. Me lembro, a gente soltou [postagem no Twitter às] 20h20, no fim do Jornal Nacional, o William Bonner leu a nossa nota", recorda o militar, em entrevista ao jornalista Igor Gielow, do jornal Folha de S.Paulo.O q será q Bolsonaro e Villas Bôas conversaram e vai "morrer" entre eles? O q o general fez p/ garantir essa eleição? O q mais falta confessar s/ o ataque a Lula e à democracia? Uma fala pública assim, entre o presidente e o comandante do exército, não pode ficar s/ explicações!
- Gleisi Lula Hoffmann (@gleisi) 3 de janeiro de 2019
Lula solto poderia tirar militares do controle, diz comandante do Exército: "Estávamos no limite"
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