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Congresso em Foco
22/04/2019 | Atualizado às 19h58
Isso ainda não satisfez a todos. Mas Maia está seguro de que, chegando em Brasília, conseguirá convercer os seus. O governo também conta com isso. Negociações em andamento Sem base consolidada, o que foi admitido pelo próprio líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), em sua conta no Twitter no sábado (20), o Palácio do Planalto precisou ceder às pressões do Centrão em nome da aprovação da PEC da reforma da Previdência. Para minimizar o ar de derrota, a equipe econômica tem dito que o texto foi encaminhado com "jabutis", justamente para possibilitar negociações ao longo da tramitação. A princípio, há acordo sobre quatro pontos que não causam impacto na economia prevista de R$ 1,1 trilhão em dez anos esperada com a aprovação da PEC. São eles: alterações nas regras de pagamento do FGTS, exclusividade do Executivo em propor alterações na reforma da Previdência, mudanças nas normas de aposentadoria compulsória para servidores públicos, e concentração de ações judiciais sobre Previdência em Brasília. Nenhum deles, como se acostumou a dizer o secretário Rogerio Marinho, alteram a "espinha dorsal" da PEC. Pontos mais polêmicos como as mudanças nas regras da aposentadoria rural e no pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC), serão decididos na comissão especial. Porém, com as notícias sobre o sigilo, o Centrão voltou a pressionar por outros dois pontos, o abono e a desconstitucionalização, que já havia aceitado deixar para discutir apenas na comissão especial. O avião de Maia deve pousar em Brasília por volta de 3h da manhã de terça (23). A reunião da CCJ em que deve, ao menos, ter início a votação da PEC está marcada para 14h30. Pela manhã, as lideranças dos partidos de centro estarão com o presidente da Câmara na residência oficial para debater os ajustes finais no texto e acalmar os ânimos que ainda estiverem revoltados.A CCJ é uma comissão apenas de admissibilidade. Conversei com o Secretário Especial de Previdência, Rogerio Marinho, e ele vai apresentar nesta quinta-feira, 25, os números que embasam a proposta antes da instalação da comissão especial.
- Rodrigo Maia (@RodrigoMaia) 22 de abril de 2019
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