Orçamento para combate a queimadas em 2021 será menor que nos últimos anos
Congresso em Foco
08/10/2020 | Atualizado às 18h34
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Queimadas na Serra da Amolar (Pantanal de Corumbá). [fotografo] Sílvio de Andrade [/fotografo]
Uma nota técnica elaborada pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc)aponta que as três principais fontes de recursos do orçamento para combate a queimadas terão menos verba em 2021 que tiveram nos últimos anos. Na comparação imediata entre 2020 e 2021, percebe-se um leve aumento de R$ 2 milhões. Entretanto, na comparação com anos anteriores a queda é significativa. No ano que vem, o governo terá R$ 44 milhões a menos para combater incêndios do que teve em 2017.
> ICMBio diz que só restam 5% dos recursos destinados ao combate a incêndios
As fontes apontadas no estudo são Fiscalização ambiental e prevenção e combate a incêndios
florestais (ICMBio); Monitoramento ambiental, prevenção e controle de incêndios florestais (Ibama); e Controle e fiscalização ambiental (Ibama) .
Além do Inesc, outras 18 instituições ligadas à defesa do meio ambiente assinam o documento.
A análise vem a público no mesmo momento em que o ICMBio informa só restarem 5% do orçamento da instituição para combate a incêndios.
Os dados foram apresentados pelo próprio instituto, ligado ao Ministério do Meio Ambiente, ao Supremo Tribunal Federal (STF), que analisa ação do governo contra as queimadas.
Leia abaixo a íntegra da nota técnica> Queimadas no Pantanal transformam Corumbá em cenário de ficção científica