O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante reunião do comitê de coordenação do enfrentamento da covid-19 [fotografo]Marcos Brandão/Senado Federal[/fotografo]
O presidente do Senado,
Rodrigo Pacheco (DEM-MG), se encontrou neste sábado (10) com o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e com o presidente da comissão temporária criada para acompanhar as ações contra a covid-19, senador
Confúcio Moura (MDB-RO). O encontro ocorre dois dias depois de o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (
STF), ordenar que Pacheco
abra a CPI da Covid.
Segundo Pacheco, o encontro - que ocorreu em sua residência oficial - não discutiu a Comissão Parlamentar de Inquérito. "Tratei a respeito daquilo que mais importa neste momento: o cronograma de enfrentamento à pandemia, o cronograma de vacinas e a possibilidade de antecipação de fornecimentos para alcançarmos a população brasileira o máximo possível, a produção animal de vacinas, que podem ter seus parques convertidos para a produzir a vacina contra o coronavírus, e tratamos das patentes", enumerou Pacheco, em um vídeo encaminhado à imprensa.
O presidente do
Senado e do Congresso Nacional também citou a discussão sobre medicamentos para intubação e oxigênio - que estão em níveis críticos - e cobrou união entre os poderes para o combate à
covid-19. "É muito importante não perdemos o foco, mantermos a união, a pacificação o diálogo permanente, com as soluções efetivas para o problema maior dos brasileiros, que é a pandemia", reiterou Pacheco.
Nesta semana, porém, o senador deve impor um duro golpe ao governo, ao permitir a instalação da CPI da Covid na Casa, atendendo ao pedido de 32 parlamentares signatários. O próprio Pacheco disse que não impedirá a abertura dos trabalhos. O presidente
Jair Bolsonaro, que pode sair politicamente desgastado da CPI, tem desde sexta-feira (9) feito
repetidas críticas à decisão do ministro Barroso.
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