Ato em memória a trabalhadores da saúde vítimas do coronavírus em São Paulo[fotografo]Elineudo Meira/Fotos Públicas[/fotografo]
Partidos da oposição encaminharam um pedido aos presidentes da Câmara,
Arthur Lira (PP-AL), e do Senado,
Rodrigo Pacheco (DEM-MG), pedindo a declaração de luto oficial por sete dias no Congresso por causa das 500 mil mortes causadas pela
covid-19 no país.
Os ofícios levam assinatura do líder da Minoria na Câmara,
Marcelo Freixo (Psol-RJ), da oposição,
Alessandro Molon (PSB-RJ), e ainda pelo PT, PCdoB, PDT, PSB, Psol e Rede.
"É trágico e inaceitável a marca de meio milhão de brasileiros e brasileiras mortos pela pandemia de coronavírus! A declaração de luto oficial é uma forma de a Casa do Povo honrar a memória desses compatriotas que partiram", diz o documento.
"Não os esqueceremos", continuam. "E não esqueceremos jamais as razões que nos levaram a essa dramática situação. Não são números. Cada um ou cada uma que se foi era o amor de alguém.
Um filho, uma mãe, um avô, uma irmã. Não são mortes acidentais e inevitáveis. Imensa parte
dessas mortes são fruto do negacionismo, da ignorância, da irresponsabilidade, da corrupção,
da necropolítica do Governo Bolsonaro", dizem.
Para a oposição o luto oficial significa "um gesto simbólico muito importante no atual momento que vivemos".
Ontem (19), os presidentes das Casas se manifestaram pelas redes sociais e lamentaram as 500 mil mortes.
"Meus sinceros sentimentos às 500 mil famílias brasileiras que perderam alguém para a covid 19. Uma enorme tristeza nacional. Vamos manter o foco na prevenção e na vacina para todos", disse Pacheco.
Já Lira, afirmou que o dia era de dor. "Cada vida que se vai é uma dor. Amanhã também será um dia de dor. Enquanto todos não estiverem vacinados, com a pandemia sob controle, teremos dias de dor."
Parte dos senadores da CPI da Covid também
se manifestou por um duro comunicado. Dizendo que os responsáveis pela omissão na pandemia pagarão.
> "Com Bolsonaro, a tragédia estava anunciada", diz PSDB sobre 500 mil mortes
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