Plano do governo de restringir o uso do celular no ambiente escolar é tema de projeto com acordo para votação na Comissão de Educação. Marcello Casal Jr/Agência Brasil
A decisão do
Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender o acesso ao
Telegram no Brasil não foi bem vista pelo ministro da Justiça,
Anderson Torres. Em seu perfil no
Twitter, criticou a medida, e anunciou já ter determinado a diversos setores do
Ministério da Justiça que "estudem imediatamente uma solução para restabelecer ao povo o direito de usar a rede social que bem entenderem".
A proibição do Telegram, porém, não foi vista com surpresa pelo relator do
Projeto de Lei das Fake News,
Orlando Silva (PCdoB-SP). Em entrevista ao Metrópoles, afirmou considerar a medida dura, porém esperada diante as diversas recusas da plataforma em atender demandas da justiça brasileira ao tratar de controle da desinformação na internet.
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Até o momento, a atuação do Telegram no Brasil segue proibida, mas a plataforma segue funcionando. Como a empresa não possui representante judicial, a responsabilidade de bloquear seu acesso recai sobre os provedores de internet, que ainda precisam estabelecer os meios práticos para conseguir dar eficácia à decisão do STF.