Rogério Marinho quer que o presidente ou relator da CPMI dos atos golpistas venha de um partido de oposição. Foto: Agência Brasil
O
Partido Liberal (PL) vai formalizar, nesta quarta-feira (7), a candidatura do ex-ministro e senador eleito
Rogerio Marinho (PL-RN) para presidência do Senado. A candidatura será anunciada logo após uma reunião da bancada de senadores do partido.
O presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, deve comandar o encontro com os
parlamentares a partir das 9h, na sede do PL, em Brasília.
Dois senadores do PL,
Carlos Portinho (PL-RJ) e
Eduardo Gomes (PL-TO), demonstraram interesse em disputar o comando do Senado, mas os projetos declinaram.
A candidatura de
Rogerio Marinho afeta a atuação de dois senadores: o presidente atual,
Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que vai disputar a reeleição, e
Davi Alcolumbre (União-AP), que está ajudando nas articulações de Pacheco.
Atualmente, a tendência é que
Pacheco conquiste a reeleição. Mas a candidatura de Marinho, mesmo que não decole, vai representar uma reeleição com menos votos para o presidente atual do Senado. O partido do presidente Bolsonaro terá a maior bancada da Casa: o PL terá 14 senadores a partir de 2023.