Ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno.
[fotografo] Agência Brasil ´[/fotografo]
O líder do governo no Congresso, senador
Eduardo Gomes (MDB-TO), se mostrou contra o requerimento para que o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, preste
esclarecimentos no plenário do Senado.
"Não é necessário, esse período que vai ter até voltar a sessão vai ser esclarecido", disse Gomes nesta quinta-feira (20) ao
Congresso em Foco.
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Durante a cerimônia de troca de bandeira no Palácio da Alvorada, residência oficial do Presidente da República, na terça feira (18), o ministro acusou o Congresso de chantagear o governo e defendeu que o povo fosse às ruas contra os parlamentares.
"Não podemos deixar esses caras chantagearem a gente o tempo todo. Foda-se", disse. A declaração gerou reações nas casas legislativas e culminou no requerimento de convocação no Senado.
"Acho que tem um tempo grande para os ânimos se acalmarem, tudo isso vai arrefecer". A votação do requerimento de convocação de Heleno deve ser o primeiro item da pauta da próxima sessão do Senado, no dia 3 de março.
O requerimento para convocação de Heleno ao Senado é do líder do PT, senador
Rogério Carvalho (SE)."Se os senadores e o Senado quiserem manter a altivez, a independência dos poderes e o respeito institucional o plenário convocará o ministro", disse ao
Congresso em Foco.
Segundo o requerimento do petista, o objetivo é que ministro preste "informações sobre quem são os parlamentares, blocos parlamentares, bancadas e partidos que estão chantageando o presidente da República, bem como apontar qual a materialidade dessa chantagem".
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