Pré-candidatos do PT na prefeitura do São Paulo. [fotografo]Reprodução/PT[/fotografo]
O comando nacional do PT diminuiu os eventos públicos por conta da disseminação do coronavírus.
Uma viagem que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva faria ao Rio Grande do Sul no próximo dia 20 de março foi cancelada. "As agendas foram restringidas", disse a presidente da sigla,
Gleisi Hoffmann, ao
Congresso em Foco.
A eleição interna para definir o candidato da legenda na cidade de São Paulo, marcada para o próximo domingo (22), foi cancelada. O partido definiu até o fim de abril como limite pada escolha do candidato, mas ainda não está decidido como será feita a definição.
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Participavam do processo de prévias os deputados Carlos Zarattini, Paulo Teixeira e Alexandre Padilha, o vereador Eduardo Suplicy, o ex-deputado Jilmar Tatto e o professor e militante da sigla Nabil Bonduki.
Mesmo com o fim da eleição interna, o nome escolhi para concorrer pelo PT será algum desses postulantes.
Tatto é apontado como favorito para concorrer pela legenda.
Sem Haddad e Marta
Gleisi Hoffmann reiterou ao
site que o partido
descarta lançar Fernando Haddad nas eleições municipais de São Paulo deste ano. A presidente do PT também negou que a ex-petista Marta Suplicy vai fazer parte da chapa na disputa pela prefeitura.
Aliados de Marta ainda viam a possibilidade de Haddad recuar e se lançar candidato. A expectativa era que ela fosse vice do ex-ministro neste pleito.
Este cenário está cada vez mais difícil de acontecer. Marta
está sem partido desde o final de 2018 e conversa com várias siglas como PDT, PSB, Rede, Solidariedade e PT, mas não fechou filiação com nenhuma delas ainda.
As opções de partido estão menores com o passar do tempo. A Rede resiste a receber Marta pela reaproximação dela com o PT. PDT e
PSB já anunciaram apoio a candidatura de Márcio França (PSB) na semana passada.
Para atender a justiça eleitoral e estar apta a ser candidata em 2020, a ex-prefeita de São Paulo precisa se filiar a um partido até abril.
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