O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, durante entrevista coletiva, no Palácio Itamaraty, fala sobre a situação política da Venezuela.
O ministro das Relações Exteriores,
Ernesto Araújo, foi para o Twitter defender a liberdade de expressão, em especial na internet. Em uma sequencia de publicações, o homem responsável pelas relações exteriores do país, correlacionou a esquerda da
América Latina com narcotráfico, crime organizado e terrorismo.
"Além de reforçar a economia trabalhamos p/ promover a segurança na nossa região e enfrentar o esquema de esquerdismo-narcotráfico-crime organizado-terrorismo que subsiste na América Latina. Com os parceiros regionais queremos integração enraizada na democracia e economia aberta", publicou.
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O presidente
Jair Bolsonaro endossou através dos comentários, publicando um cumprimento à Ernesto Araújo.
O chanceler defendeu a liberdade de expressão na internet, afirmando que a
covid-19 acelerou o processo de transição para o mundo digital. "A liberdade de expressão, em especial na Internet e nas redes, é mais fundamental do que nunca, pois a Covid acelerou a transição para a sociedade digital, com novas tecnologias e novo ambiente que têm grande potencial libertador, mas também podem prestar-se ao controle social", disse.
Um dia após o Twitter obedecer a uma ordem dada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e ter
suspendido as contas de radicais de extrema-direita, acusados de criar e espalhar notícias falsas e ameaças contra os ministros da Corte, Ernesto afirmou que a "sociedade digital pode ser um sonho ou um pesadelo, dependendo de nossa capacidade de preservar e promover a democracia e, de modo muito especial, a liberdade de expressão".
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