Inelegível por 8 anos, o deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) viajou para fora do Brasil. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
A Corregedoria-geral do Ministério Público Federal (MPF) abriu uma sindicância para apurar se houve irregularidades na distribuição das investigações na força-tarefa da Lava Jato em São Paulo. A corregedoria quer entender se foram respeitados os critérios para designação de chefia em cada investigação.
A procuradora regional da República, Raquel Branquinho, foi designada para coordenar a apuração. Caso conclua que houve, de fato, algum tipo de irregularidade na condução dos processos internos, Raquel pode pedir instauração de inquérito. O prazo para conclusão da sindicância é de 30 dias.
A corregedoria tem ainda outra sindicância relacionada à Lava Jato. Mas à pedido da própria força-tarefa após
uma diligência no QG da operação no Paraná por parte da subprocuradora Lindora Araújo, que segundo os membros da Operação, tinha o objetivo acessar arquivos da equipe. A atitude foi vista como um risco para as investigações.
A PGR tem levantado suspeitas sobre essas condutas e os ânimos entre a procuradoria-geral e a força-tarefa andam acirrados.
Nesta segunda-feira (3), o ministro do
Supremo Tribunal Federal (STF),
Edson Fachin, revogou a decisão do presidente da corte,
Dias Toffoli, que autorizou a Procuradoria Geral da República (PGR) a acessar os dados da operação Lava Jato. A PGR disse que vai recorrer.
> Fachin revoga decisão que dava a Aras acesso aos dados da Lava Jato
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