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Congresso em Foco
29/08/2020 | Atualizado às 10h37
O ministro Tarcísio Freitas também comentou sobre o tema por meio do Twitter: "o governo do presidente Jair Bolsonaro encarou a infraestrutura como ela deve ser encarada: como questão de Estado. Por isso estamos dando velocidade ao que se arrastava e acabando o que ficou inacabado". Em abril, a ex-ministra da Casa Civil de Dilma e atual presidente do PT, Gleisi Hoffmann, disse que o governo de Jair Bolsonaro copiou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), iniciativa das administrações do PT no governo federal que também tratava de investimento em obras. "Li material sobre esse programa de recuperação que o governo anunciou. Um conjunto de obras para enfrentar a crise da economia. Copiaram nosso governo. Mesma concepção, mesmos técnicos no apoio. Obras semelhantes. Quiseram fazer um PAC. Mas pelo tamanho será mini, uma amostra", escreveu no Twitter. As iniciativas representam uma guinada na política econômica do governo e um enfraquecimento da agenda de ajuste fiscal do ministro da Economia, Paulo Guedes. Bolsonaro tem rodado as cidades de todas as regiões do Brasil para inaugurar obras. Só nesta semana foram visitados três estados (Goiás, Minas Gerais e Paraná). O ministro da Economia já chegou a falar que a elevação de gastos pode levar o presidente "a uma zona sombria de impeachment" por desobedecer regras fiscais. Congressistas veem na atuação de Bolsonaro de privilegiar obras uma tentativa de buscar popularidade para a reeleição e percebem insatisfação de Guedes com isso. "Um doido pra gastar e se reeleger e o outro doido pra economizar. Vamos ver no que dará esta queda de braços", disse a senadora Kátia Abreu (PP-TO) ao Congresso em Foco na quarta-feira (26). O deputado Pedro Paulo (DEM-RJ) também vê uma mudança na política econômica. "Aos poucos, acho que é um abandono da agenda liberal do governo. É uma troca por uma agenda eleitoral. Novo ciclo do governo, indo em direção ao ciclo de gastos, não de ajustes", disse ao site no dia 12 de agosto A ideia é que os projetos de impulsionamento de obras sejam implementados juntos com medidas de contenção de gastos da máquina pública. O governo não desistiu da agenda de privatização, desvinculação de gastos obrigatórios e desindexação da correção das despesas pela inflação. "Logicamente deverão ter recursos públicos, mas não será o montante que possa atender a toda recuperação. Vamos ter que fazer um trabalho muito grande de legislação e buscar exatamente esses fundos privados", declarou o chefe da Casa Civil durante audiência pública na comissão mista do Congresso que acompanha a pandemia do coronavírus em maio. Na ocasião, o general pediu aos congressistas que alterem a legislação para facilitar investimento privado em infraestrutura. Matérias sobre esse tema tramitam no Congresso e uma delas já foi aprovada, o novo marco do saneamento básico. A nova lei do gás também deve ser votada pela Câmara na próxima semana. "Não pretendemos aumentar despesas, na realidade, o Tesouro está sem dinheiro, o Tesouro procurou o máximo ajudar para evitar a quebra de empresas, perda de empregos, mas está sem dinheiro, está chegando no seu limite. Não se busca aumento de despesa. Precisamos do apoio da Casa Legislativa para melhoria da nossa legislação para que possa atrair recursos não governamentais", declarou o general durante a audiência pública em maio.- O nosso governo, antes de obras novas, queremos concluir obras inacabadas há 10, 20, 30, 40 anos.
. @MInfraestrutura @tarcisiogdf . Link no YouTube: https://t.co/qmaNS5kXJI pic.twitter.com/eBpY9U1HNw - Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) August 30, 2020
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