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Congresso em Foco
21/11/2020 | Atualizado às 13h29
João Alberto Silveira Freitas foi espancado e morto por dois seguranças de uma unidade do Carrefour no bairro Passo D'Areia, em Porto Alegre, na véspera do Dia da Consciência Negra. Em nota, o Carrefour "lamentou profundamente" o assassinato, que qualificou como "brutal". Ontem (19), protestos irromperam em diversas cidades do país em repúdio ao assassinato. Questionado sobre o caso por repórteres no Palácio do Planalto, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse que "no Brasil, não existe racismo". Ele lamentou o ocorrido, mas afirmou acreditar que o crime não foi motivado por questões raciais. O vice também ressaltou as desigualdades do país, caindo em contradição ao constatar que "pessoas de cor" têm menos oportunidades. A fala de Mourão gerou reações entre parlamentares, que abordaram o racismo estrutural da sociedade brasileira.- O Brasil tem uma cultura diversa, única entre as nações. Somos um povo miscigenado. Brancos, negros, pardos e índios compõem o corpo e o espírito de um povo rico e maravilhoso. Em uma única família brasileira podemos contemplar uma diversidade maior do que países inteiros.
- Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) November 21, 2020
Em nenhuma das sete sequências de tuítes Bolsonaro faz menção ao Dia da Consciência Negra nem cita João Alberto Silveira Freitas ou expressa condolências à família da vítima.- Não adianta dividir o sofrimento do povo brasileiro em grupos. Problemas como o da violência são vivenciados por todos, de todas as formas, seja um pai ou uma mãe que perde o filho, seja um caso de violência doméstica, seja um morador de uma área dominada pelo crime organizado.
- Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) November 21, 2020
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