Tereza Cristina é defendida por Ciro Nogueira (à direita) como possível candidata a vice de Bolsonaro. Foto: Marcelo Camargo/ABr
A ministra da Agricultura,
Tereza Cristina, vai se filiar ao PP, do ministro da Casa Civil,
Ciro Nogueira, em cerimônia marcada para o dia 20 de março, em Campo Grande. Tereza já comunicou sua decisão às principais lideranças do partido. Eleita deputada federal pelo PSB, em 2014, Tereza foi reeleita em 2018, já pelo DEM. Com a formação do
União Brasil, a partir da fusão do PSL com o DEM, ela migra para o partido mais poderoso da base governista.
Tereza Cristina é apontada como uma das opções para compor a chapa do presidente Jair Bolsonaro na condição de vice. Bolsonaro, no entanto, tem sinalizado que prefere o general Walter Braga Netto, ministro da Defesa.
Os defensores do nome de Tereza alegam que ela poderia diminuir a resistência do eleitorado feminino, que apresenta elevados índices de rejeição ao presidente. Além disso, a ministra goza de prestígio no agronegócio, uma das bases eleitorais mais consistentes de Bolsonaro.
Assim como outros colegas de governo, ela deve deixar o governo em abril para ficar apta a disputar as eleições. Se não emplacar como vice, Tereza deverá concorrer ao Senado pelo Mato Grosso do Sul. Pesquisas do
Painel do Poder, do
Congresso em Foco, apontam
Tereza Cristina e Tarcísio Gomes de Freitas, da Infraestrutura, como os
ministros mais bem avaliados pelo Congresso.
A informação sobre a ida de
Tereza Cristina para o PP foi dada primeiro pelo
site Metrópoles e confirmada pelo
Congresso em Foco com lideranças do partido.