Coordenadora da Frente Parlamentar da Educação e sindicato alertaram sobre efeitos da fala de Eduardo Bolsonaro sobre professores.
Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Parlamentares do
Psol e da
Rede encaminharam ao Conselho de Ética e Decoro da
Câmara dos Deputados um requerimento solicitando a cassação do deputado
Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em decorrência da publicação no
Twitter em que debocha da tortura sofrida pela jornalista Miriam Leitão durante o
regime militar de 1964, aos seus 19 anos de idade.
No Twitter, Miriam Leitão declarou que o presidente
Jair Bolsonaro (PL) é "inimigo confesso da democracia". Em resposta, Eduardo Bolsonaro afirmou "sentir pena da cobra", fazendo referência a serpente deixada em sua cela quando a jornalista foi presa pelos militares. Durante o episódio na ditadura, Miriam estava grávida, e ficou presa nua no porão do Forte de Piratininga, no Espírito Santo.
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A líder do Psol na Câmara,
Sâmia Bomfim (Psol-SP), comentou o episódio. "Miriam Leitão estava grávida quando usaram uma cobra numa sala escura para torturá-la. Um homem que faz piada com essa situação é desumano, repugnante. Acionamos o Conselho de ética. O deputado Eduardo Bolsonaro, assim como seu pai, precisa responder pelos seus atos", declarou em seu Twitter.