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SENADO
Congresso em Foco
23/4/2025 | Atualizado às 11:16
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, nesta quarta-feira (23), o plano de trabalho para análise do projeto de lei complementar 108, de 2024, que trata do segundo projeto da regulamentação da reforma tributária. O relator da proposta é o senador Eduardo Braga (MDB-AM), que também foi responsável pelo texto da reforma, aprovada em 2023.
A proposta organiza o cronograma de audiências públicas temáticas, divididas em quatro encontros ao longo do mês de maio, com foco em diferentes aspectos da nova tributação sobre consumo e na transição federativa dos tributos.
Audiências públicas agendadas
Audiência Pública 1 - Comitê Gestor do IBS (06/05/2025)
Competências, estrutura organizacional, aspectos orçamentários e controle externo do Comitê Gestor do IBS.
Convidados:
Audiência Pública 2 - Disposições relativas ao IBS (13/05/2025)
Tema: Infrações, penalidades, encargos moratórios e processo administrativo tributário do IBS.
Convidados:
Audiência Pública 3 - Disposições relativas a tributos estaduais (20/05/2025)
Tema: Regras de transição do ICMS e normas gerais do ITCMD.
Convidados:
Audiência Pública 4 - Disposições relativas a tributos municipais (27/05/2025)
Tema: Alterações nas normas relativas ao ITBI e à COSIP.
Convidados:
Ajustes no plano e inclusão de sugestões
O plano de trabalho passou por complementações e ajustes sugeridos por diversos senadores, incluindo Jorge Kajuru (PSB-GO), Carlos Portinho (PL-RJ), Laércio Oliveira (PP-SE), Weverton Rocha (PDT-MA), Mecias de Jesus (Republicanos-RR) e Efraim Filho (União-PB). As alterações garantiram a inclusão de novas entidades e especialistas nas audiências.
O PLP 108/2024 é considerado uma etapa técnica e sensível da implementação da reforma tributária aprovada via PEC, pois trata da estrutura operacional dos novos tributos e dos processos de fiscalização, arrecadação e partilha federativa. A participação ativa de entes federativos e especialistas será essencial para alinhar os interesses da União, dos estados e dos municípios.
O relator Eduardo Braga afirmou que o trabalho da CCJ será guiado por critérios de transparência, equilíbrio federativo e justiça tributária, e que os debates com os diferentes setores são fundamentais para garantir a aplicabilidade da reforma.
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