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TENTATIVA DE GOLPE
Congresso em Foco
15/4/2025 9:58
Caberá ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), decidir o que fazer com o pedido de urgência apresentado pela oposição nesta segunda-feira (14) para acelerar a votação do projeto que concede anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. As 264 assinaturas reunidas pelo PL demonstram a força política dos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas não garantem a votação da proposta.
A prerrogativa de pautar o assunto no plenário é exclusiva do presidente da Câmara. Atualmente, há mais de dois mil projetos com regime de urgência aguardando análise na Casa. Com a aprovação do regime de urgência, o projeto pode ser votado diretamente pelo plenário, sem a análise prévia das comissões.
Instrumento de pressão
A reunião de apoio de mais da metade da Câmara será usada pela oposição para pressionar Hugo Motta. A maioria dessas assinaturas veio de parlamentares de partidos que integram o governo Lula, o que expõe fragilidade na base governista.
Entre os 249 deputados que não assinaram o pedido estão o ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o presidente do Republicanos, Marcos Pereira (SP), e o ex-líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA). Da bancada do PL, apenas Robinson Faria (RN) e Antônio Carlos Rodrigues (SP) não assinaram. Na semana passada, Hugo Motta deu sinal de que não pretende votar o projeto. "Esta não é a pauta única do Brasil", afirmou. "Não contem com este presidente para agravar uma situação no país que já não é tão boa", acrescentou.
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