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Judiciário
Congresso em Foco
20/3/2025 17:46
A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, protocolou uma queixa-crime no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO). A ação pede a condenação do parlamentar pelos crimes de difamação e injúria, além de uma indenização por danos morais no valor de R$ 30 mil.
A queixa foi motivada por declarações feitas por Gayer em redes sociais, nas quais ele comparou a ministra a uma garota de programa e sugeriu que ela, o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), formariam um trisal.
As postagens foram feitas em resposta a uma fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, ao comentar sua escolha para a articulação política do governo, declarou ter colocado uma mulher bonita no cargo.
Leia também: Presidente do PT representa contra Gustavo Gayer no Conselho de Ética
Alegações da defesa de Gleisi
No documento apresentado ao STF, a defesa da ministra alega que as declarações de Gayer tiveram caráter ofensivo e degradante, configurando uma tentativa de constranger e humilhar Gleisi Hoffmann publicamente. Os advogados argumentam que as falas do deputado extrapolam os limites da imunidade parlamentar, uma vez que não estão relacionadas ao exercício do mandato legislativo.
"A função legislativa não inclui a disseminação de ofensas e ataques de cunho pessoal contra adversários políticos", diz trecho da petição.
Além da queixa-crime no STF, a ministra também apresentou uma notícia-crime à Procuradoria-Geral da República (PGR), solicitando a abertura de um inquérito para investigar se o parlamentar cometeu violência política de gênero.
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