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Economia
Congresso em Foco
8/3/2025 | Atualizado às 20:02
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, celebrou em entrevista a jornalistas na noite de sexta-feira (8) o crescimento de 3,4% do Produto Interno Bruto (PIB). Apesar disso, o chefe da pasta acrescentou que é possível que o país enfrente um momento de desaceleração, mas dentro do que foi projetado pela peça orçamentária. Haddad ainda reafirmou que a alta do preço dos alimentos vai ser impactada pela safra atual e pela acomodação cambial do dólar.
"É um número bastante próximo daquilo que nós esperávamos. E já o segundo ano consecutivo de um PIB acima das expectativas do mercado, o que é importante. Talvez nós tenhamos uma pequena desaceleração. Esse ano, mas dentro daquilo que está projetado na peça orçamentária, buscando o equilíbrio das contas e contenção da questão da inflação que preocupa o presidente, então eu acredito que as coisas estão bem desenhadas para nós termos bons resultados esse ano também", afirmou Haddad após entrevista no Flow Podcast.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou na sexta-feira que o PIB brasileiro apresentou crescimento de 3,4% em 2024, o que totaliza R$ 11,4 trilhões. Esta foi a maior taxa registrada desde 2021. Conforme os dados, o crescimento foi impulsionado pelo setor de serviços e indústria que também cresceu no período, enquanto a agropecuária apresentou recuo.
Alta dos alimentos
Outro tema abordado por Haddad foi a alta dos alimentos. Na quinta-feira (6), o governo federal anunciou medidas para conter a inflação dos produtos, entre elas zerar a alíquota de importação de nove itens: azeite, milho, óleo de girassol, sardinha, biscoitos, massas, café, carnes e açúcar.
Além disso, o vice-presidente Geraldo Alckmin solicitou aos estados que zerassem a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, que é um tributo estadual, dos alimentos que tiveram alíquota de importação zerada.
Para Haddad, a supersafra esperada para este ano, assim como a acomodação cambial do dólar, são fatores preponderantes para a diminuição do preço dos alimentos. O ministro da Fazenda também aponta o Novo Plano Safra como outro elemento que pode se somar ao barateamento dos alimentos.
"Possivelmente o Plano Safra desse ano também vai ser um Plano Aafra bem desenhado pelo Ministério da Agricultura junto com o Desenvolvimento Agrário, a Fazenda e o Planejamento. Eu acredito que nós vamos encaminhar lá para Casa Civil um plano consistente para continuar expandindo a produção agrícola brasileira, que é isso que vai efetivamente fazer, com a oferta maior, que a demanda das famílias, que cresceu muito em virtude do aumento da renda, encontre um equilíbrio", explicou.
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