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Senado
Congresso em Foco
05/02/2025 | Atualizado às 16h13
"Eu vou tentar usar a força da Comissão de Segurança Pública para que essa ADPF 635, que hoje está no Supremo, com relatoria do ministro Edson Fachin, que ela seja arquivada, seja declarada improcedente, porque está gerando muitos efeitos, não só no Rio de Janeiro, mas pelo Brasil, ao impedir o trabalho dos nossos policiais".
O senador não detalhou como a Comissão de Segurança Pública poderá reverter uma eventual decisão do Supremo. A ação, começou a ser julgada em novembro do ano passado. Autor da "ADPF das Favelas", o PSB argumenta que a política de segurança pública do Rio de Janeiro, "em vez de prevenir mortes e conflitos armados, incentiva a letalidade nas operações dos órgãos policiais". Desde 2019, quando a ação foi apresentada, o STF já emitiu diversas decisões liminares sobre o caso. Um dos principais pontos da ação é a votação de um plano de redução da letalidade policial. A proposta apresentada é um plano que visa reduzir 70% a letalidade policial no estado. Além da definição de um plano de redução da letalidade policial, a ação propõe ainda que sejam criados mecanismos de monitoramento e transparência nas ações policiais. Pacote anticrime violento Esta não é a única prioridade de Flávio Bolsonaro à frente da Comissão de Segurança Pública. O senador também adiantou à reportagem que pretende votar um pacote de medidas contra crimes violentos. Proposta de maior relevância para o parlamentar, o chamado pacote anticrime violento tem como objetivo, segundo ele, acabar com "a porta giratória das audiências de custódia", definida pelo senador como a prática de entradas e saídas de criminosos da prisão no mesmo dia."Nós vamos conseguir fazer com que, em algumas espécies de crime, o regime inicial de cumprimento de pena seja fechado. Por exemplo, o crime de milícias privadas, quem for condenado por isso começa a cumprir uma pena em regime fechado. Outras questões como os crimes cometidos com uso de fuzis possam ter uma pena ainda maior. Para exemplificar, quem é pego em flagrante traficando drogas e está usando um fuzil, na prática, ele acaba respondendo apenas pelo crime de tráfico de drogas e zero pelo uso de fuzil", explica Flávio Bolsonaro.
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