[caption id="attachment_120040" align="alignleft" width="290" caption="Ministro diz que governo está aberto a sugestões para aumentar número de médicos"]
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[fotografo]Elza Fiúza/ABr[/fotografo][/caption]O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou nesta terça-feira (9) que os médicos farão o
estágio obrigatório de dois anos no Sistema Único de saúde (SUS) será nas cidades e regiões metropolitanas das faculdades onde estudam. Segundo o titular da pasta, não é uma forma de serviço social obrigatório, em que o estudante é removido para uma área definida pelo governo, mas sim um trabalho localizado e remunerado.
"Os médicos vão continuar trabalhando ligando às faculdades onde estudam", disse Padilha. Além disso, o ministro da Saúde ressaltou que o médico em treinamento receberá uma bolsa, cujo valor ainda não foi determinado pelo governo. Ele adiantou, porém, que a quantia será maior do que é atualmente pago na bolsa de residente.
Padilha esteve no Congresso para reforçar a necessidade de os parlamentares aprovarem a
Medida Provisória 621/13, que institui o programa Mais Médicos. O texto começou a tramitar hoje na Câmara. "Esta é uma medida importante, mas transitória para levar médicos para o Brasil. Estamos abertos a discutir outras formas para aumentar a presença [de médicos]", disse.
Ele voltou a dizer que o programa lançado ontem pela presidenta Dilma Rousseff não vai tirar empregos de brasileiros. O ministro reforçou que os estrangeiros terão um registro provisório, válido por até três anos e com função específica. Além disso, eles passarão por uma avaliação para poder tabalhar no país.
A íntegra da medida provisória
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