Denúncia foi aceita pelo juiz Moro em 20 de setembro
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[fotografo]Rovena Rosa/Agência Brasil[/fotografo][/caption]
Responsável pela
Operação Lava Jato na primeira instância, o juiz federal
Sergio Moro definiu nesta sexta-feira (28) as datas para depoimento de testemunhas de acusação contra o ex-presidente Lula e sua esposa, Marisa Letícia. Personagens como o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, dois dos principais delatores do petrolão, devem ser ouvidos entre os dias 21 e 25 de novembro.
Veja a íntegra do despacho de Sergio Moro
Entre os depoentes estão réus que assinaram acordos de delação premiada, como o ex-senador petista Delcídio do Amaral, o empresário Fernando Baiano e os ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa, Nestor Cerveró e Pedro Barusco, além do ex-deputado federal Pedro Corrêa.
Na ação penal, Lula é acusado pela força-tarefa de procuradores da Lava Jato de receber R$ 3,7 milhões de propina de empresas envolvidas no esquema de corrupção da Petrobras, por meio de vantagens indevidas, como a reforma de um apartamento tríplex no Guarujá (SP), e pagamento de despesas com guarda-volumes para os objetos que ele ganhou quando estava na Presidência. As vantagens teriam sido pagas pela empreiteira OAS.
Também foram denunciados pelo Ministério Público Federal o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto,; o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro; além de Agenor Franklin Magalhães Medeiros, Paulo Roberto Valente Gordilho, Fábio Hori Yonamine e Roberto Moreira Ferreira, todos ligadas à empreiteira.
A denúncia foi aceita pelo juiz Moro no dia 20 de setembro. Na ocasião, a defesa de Lula disse que a decisão não causou surpresa. "Nem mesmo os defeitos formais da peça acusatória e a ausência de uma prova contra Lula, como amplamente reconhecido pela comunidade jurídica, impediu que o referido juiz levasse adiante o que há muito havia deixado claro que faria: impor a Lula um crime que jamais praticou", disseram os advogados.
Com informações da Agência Brasil
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