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Congresso em Foco
25/10/2020 | Atualizado às 21h11
Ênio Pasqualin estava em sua casa, c/a família, quando foi surpreendido por um grupo armado, que o sequestrou; corpo foi encontrado neste domingo. Movimento cobra respostas das autoridades https://t.co/cj0RU7DKj6#Resistencia934Dias #LulacomBene Siga nosso Instagram @DilmaResiste
- 🎗Dilma Resistente (@DilmaResiste) October 25, 2020
Leia íntegra da nota do MST É com profunda tristeza que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Paraná comunica o falecimento do companheiro Ênio Pasqualin. O militante foi executado a tiros no município de Rio Bonito do Iguaçu, onde vivia com a família, no assentamento Ireno Alves do Santos. Ênio foi retirado de sua casa por sequestradores na noite deste sábado, e seu corpo foi encontrado na manhã deste domingo nas proximidades do assentamento, com claras evidências de execução. O companheiro iniciou sua militância no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no ano de 1996, em Saudade do Iguaçu/PR. No mesmo ano, mudou-se para o acampamento Buraco, em Rio Bonito do Iguaçu/PR, fazendo parte de uma das maiores ocupações de terra do MST, em 17 de abril de 1996, quando três mil famílias Sem Terra ocuparam o latifúndio da Giacomet Marodin, atual madeireira Araupel. De coordenador de base a dirigente estadual do MST Paraná, Ênio participou de diversas atividades e ocupações de terra na região de Rio Bonito do Iguaçu. Ênio Pasqualin sempre foi um camponês aguerrido na luta. Em Rio Bonito do Iguaçu, Ênio e sua família criaram raízes, assentados no Assentamento Ireno Alves dos Santos no final de 1996. Ele continuou ajudando a construir a luta por Reforma Agrária, seja no âmbito da produção e na organização dos assentados quando foi Presidente da Central de Associações Comunitárias do Assentamento Ireno Alves dos Santos (Cacia), ou quando ajudou os filhos e filhas dos assentados e assentadas a se organizarem para continuar a luta pela terra na extensa área da Araupel. No dia 15 de outubro, Ênio comemorou seus 48 anos de vida junto a sua família e hoje, 10 dias após seu aniversário, deixa sua família de forma inaceitável. Tiraram a vida de um pai de um marido, deixando suas duas filhas, o filho e a esposa com uma dor inexplicável e inaceitável. À família e aos companheiros e companheiras enlutados os mais profundos sentimentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Cobramos o esclarecimento dos fatos, a investigação e prisão dos envolvidos. Aos nossos mortos nenhum minuto de silêncio, mas uma vida toda de luta! Rio Bonito do Iguaçu/PR, 25 de Outubro de 2020. Direção Estadual do MST-PR > STF determina que Força Nacional de Segurança deixe municípios da BahiaHá tempo a violência no campo é realidade no Parana.C/ a eleição de Bolsonaro e Ratinho Jr as coisas só pioraram. Ameaças de despejo são frequentes na justiça e contra a vida de militantes, por parte de fazendeiros, também. Certos parlamentares endossam essa escalada de violência
- Gleisi Hoffmann (@gleisi) October 25, 2020
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