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ódio e preconceito
Congresso em Foco
08/03/2023 | Atualizado às 18h24
Talíria Petrone (Psol-RJ) também se manifestou por meio do Twitter: "A imunidade parlamentar não pode ser justificativa para destilar ódio e cometer crimes. Nikolas Ferreira precisa ser responsabilizado pelo show de transfobia que deu hoje na Câmara".
Nikolas já é alvo de denúncia do Ministério Público em Minas Gerais por transfobia por declarações contra a também deputada Duda Salabert, em 2020, quando ambos eram vereadores de Belo Horizonte. No discurso desta quarta-feira, o deputado fez um alerta para as possíveis punições que ele mesmo pode receber por proferir um discurso conscientemente transfóbico. "Eles estão querendo colocar uma imposição de uma realidade que não é a realidade. Eu, por exemplo, posso ir para a cadeia, deputados, caso eu seja condenado por transfobia. (.) Ou você concorda com o que eles estão dizendo ou caso contrário você é um transfóbico, homofóbico e preconceituoso". Nikolas Ferreira, de 26 anos, foi eleito em outubro o deputado federal mais votado do Brasil, com 1.492.047 votos. Apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, o jovem defende a bandeira conservadora e tem suas redes sociais como principal ferramenta de divulgação. No Instagram, por exemplo, Nikolas possui mais de 3 milhões de seguidores. Ele é o terceiro deputado federal mais votado na história do país. Ele fica atrás de Enéas Carneiro (Prona-SP), eleito em 2002 com 1,57 milhão de votos, e de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), eleito em 2018 com 1,84 milhão de votos. (Por Bruna Souza)
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