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TikTok é o futuro nas redes sociais e nos protestos nas ruas
05/05/2017 | Atualizado às 19h07
A saída do ar do WhatsApp nesta quarta-feira veio reforçar o contexto atual de enorme impacto e presença das mídias digitais em nossas vidas. Estudiosos e especialistas na rede referem-se ao nosso estágio de dependência e massivo uso da rede como pandemia digital.
As notícias da queda do aplicativo em muitos portais online davam o tom de "pânico" de muitos usuários com as dificuldades de acessar o dispositivo de mensagens instantâneas. Quantos milhares de negócios e usuários em vários países do mundo deixaram de anunciar seus produtos, promoções, lançamentos, avisos a clientes e outras informações essenciais trocadas pelo WhatsApp?
Os números mostram que a presença das redes sociais digitais só cresce em todo o mundo. Metade da população global está conectada na internet: 3,7 bilhões de pessoas. E o acesso via redes sociais só aumenta. Estão se tornando rotina as sucessivas mudanças que a revolução digital exerce no nosso dia a dia. O efeito é disruptivo em vários campos da economia, nos negócios e no nosso cotidiano.
No âmbito da comunicação, o efeito é avassalador. Google e Facebook já detêm 20% da publicidade global. Cresce também a tiragem de edições digitais da mídia impressa. Segundo a Associação Nacional de Jornais (ANJ), os jornais brasileiros consolidam crescimento em suas assinaturas digitais, a exemplo do que ocorre nos Estados Unidos e Europa.
Maior presença significa maior efeito disruptivo. Fenômenos recentes como a pós-verdade e notícias falsas continuam a causar temor em todo o mundo. Para mostrar a intenção de que está de fato disposto a combater "fake news", o Facebook contratou uma empresa iniciante de mídia em Berlim, a Corrective, para ajudar no combate à epidemia de notícias falsas na rede social. Afinal, o planeta está assustado com o poder que "forças destruidoras" podem exercer com a disseminação em massa de informações falsas.
No contexto atual de incertezas e imprevistos, é mais difícil traçar cenários e prever tendências. É por isso que todos, líderes políticos, porta-vozes públicos e gestores privados devem buscar informações fidedignas e se capacitarem para esta fase de transição. Em momentos de crise, desinformação e despreparo só tornam os custos mais altos.
A análise de big data é fundamental para o planejamento das estratégias gerais das organizações latino-americanas. Esta foi a conclusão do estudo Latin American Communicator Monitor (LCM), promovido pela European Public Relations Education and Research Association e colaboradores.
A pesquisa alcançou cerca de cem mil pessoas em 17 países. Entre os principais eixos do trabalho estão a análise do uso de big data na comunicação estratégica, na automação da área de RP e na gestão da comunicação, nas novas formas de distribuição de conteúdo por influenciadores e na geração do engajamento e em suas habilidades.