A ida de Jair Bolsonaro e aliados ao PL perpassa o entendimento que o partido é tipicamente fisiológico, escreve Mariah Sampaio Foto: Isac Nóbrega/PR
O presidente
Jair Bolsonaro apresentou uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir que a CPI da Covid promova a quebra de sigilo eletrônico do presidente em relação às suas redes sociais. O pedido foi apresentado pelo senador
Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e aprovado nesta terça-feira (26).
No mandado de segurança, assinado pelo Advogado-Geral da União,
], se argumenta que a Comissão Parlamentar de Inquérito decretou, "de forma completamente ilegal e inconstitucional, a quebra de sigilo de dados telemáticos do impetrante que sequer poderia (pelas razões acima relatadas) ter figurado como testemunha, tampouco como investigado."
Leia a íntegra do mandado de segurança:
O motivo da quebra do sigilo seria a live feita por Bolsonaro no dia 21, onde associou de maneira mentirosa
a vacinação contra a covid-19 com um suposto aumento de contaminação por AIDS. A live acabou retirada do ar, primeiro pelo Facebook, e em seguida pela Google, que é dona do YouTube - nesta rede, aliás, Bolsonaro está suspenso por oito dias.
A defesa alegou ser "absolutamente injustificado e desproporcional, com alusão a ela, vindicar quebra com esta máxima retroatividade, o que revela outra causa autônoma de inconstitucionalidade do Requerimento parlamentar."
O caso tem a relatoria do ministro Alexandre de Moraes.